Abre dia 19 a exposição Unplace, arte em rede: lugares entre lugares, um projeto de Proximo Futuro (Fundação Calouste Gulbenkian), Instituto Superior Técnico e Univesidade de Lisboa. Nessa exposição, apresento uma versão “web-sepecific” do projeto #CidadESpelhadas (mirrored cities), especialmente desenvolvida para o evento.

De acordo com os curadores, Rita Xavier Monteiro e António Pinto Ribeiro:

“Numa relativa desterritorialização atual, as obras desta exposição têm como singularidade condicionarem a sua receção à exclusividade dos sentidos visual, auditivo e cinestésico, excluindo completamente os sentido táctil e do odor recorrentes nas obras materiais e performativas. Estas obras estão em permanente tráfego e essa é uma das grandes questões abertas deste ‘género artístico’. Elas podem aparecer no meio do fluxo de outras imagens, de dados, de gráficos, de correio virtual, retidas ou furando filtros, sujeitas a protocolos de acessibilidade e codificadas, e podem ser acessíveis em infraestruturas visuais ou acopladas a outras reais. Esta polivalência coloca estas obras em permanente estado de mutabilidade e daqui vem parte do seu fascínio e da sua pertinência.”

Participam  da exposição:

Ahmed El Saher (Egito), Ai Weiwei (China) & Olafur Eliasson (Dinamarca/Alemanha), Alfredo Jaar (Chile/EUA), Art is Open Source (Itália), Clement Valla (França/EUA), Giselle Beiguelman (Brasil), MIIAC-João Paulo Serafim (Portugal), JODI (Bélgica/Holanda), John Barber (EUA), Paula Levine (Canadá/EUA), Thomson & Craighead (Reino Unido), Wilfredo Prieto (Cuba), Perry Bard (Canadá), LiMaC – Sandra Gamarra (Peru/Espanha) & Antoine-Henry Jonquères (França/Espanha), Hanna Husberg (Finlândia/Suécia) & Laura McLean (Austrália/Reino Unido), S.A.R.L. group (Portugal).